Fazer análise é bom?

17 julho, 2025

    Muitas pessoas têm receio ou preconceito em fazer terapia por falta de conhecimento ou mesmo por medo. A terapia pode ser um momento que nos desmonta, desnuda, nos tira as certezas mas, se olharmos pela perspectiva dos ganhos que ela nos traz, veremos que ela nos ensina a lidar com quem de fato somos. Vamos fazer uma analogia? Imagine que você precisa fazer exercícios físicos para cuidar da sua saúde (sem esquecer que ela também é influenciada pela saúde mental). Todos nós sabemos que para fazer alguma atividade física, nós precisamos separar um tempo, nos organizar, escolher uma modalidade de treinamentos, ir até o local (uma academia, por exemplo, se for o caso) e, obviamente, fazer o "trabalho" do exercício, mantendo certa rotina e disciplina. O exercício pode ser dolorido, mas sabemos que vai nos trazer muitos benefícios e qualidade de vida, não é mesmo? Algumas pessoas fazem atividades físicas por gosto outras procuram a academia quando as dores ou a condição física já se tornou um problema.

Na terapia, em especial, na Psicanálise, é quase a mesma coisa. Pode ser que você pense no trabalho que vai dar, que pode não ser bom lidar com suas dores emocionais, seus conflitos porém, no caminho, vai percebendo que compensa.

A análise vai nos tirar os véus que ocultam muitas coisas, ela nos tira da fantasia da inocência, desfaz enredos e nos coloca no lugar de responsáveis pelo nossos próprios desejos.  A análise nos ajuda a atravessar essa jornada com o analista que estará ao nosso lado. É um divisor de águas. Precisamos estar cientes de que podemos não gostar do que vamos encontrar, mas é justamente nesse momento que devemos fazer disso algo positivo e transformaDOR. Aprendemos a usar a dor e os nossos sintomas a nosso favor, descobrindo que existem outros meios de lidar com eles, e, no percurso, vamos vendo que análise vale a pena.

 

Por que a (Psic)análise?

17 julho, 2025

        Cada abordagem terapêutica não dá conta, sozinha, da complexidade humana, não é mesmo? No entanto, cada uma delas tem sua contribuição para o entendimento das questões que envolvem o nosso desenvolvimento enquanto seres humanos. E, muitas vezes, podem até ser combinadas. São muitas as questões que envolvem esse processo de desenvolvimento que perpassa, desde a gestação, pela família, cultura, história, educação,  aprendizagem, linguagem, relacionamentos, identidade, escolhas, decisões, sentimentos, emoções... ufa! A lista não acaba, pois somos seres em evolução, em transformação, inacabados (como diria Paulo Freire), pulsionais (Freud) e desejantes e faltantes (Lacan) o que nos leva a ter esperança em sempre melhorar o que não está tão bom assim.

        No entanto, nem sempre conseguimos nos resolver sozinhos; às vezes, a vida nos dá uma rasteira, nos pega de surpresa, nos abate ou a gente sente algo que não se encaixa, que nos angustia, sejam sensações, comportamentos, conflitos existenciais e, na pior das vezes, tais conflitos refletem em nossa saúde mental e física. É quando o corpo e a mente não dão mais conta de sofrer.

        Por isso, a análise ou psicanálise é um método que investiga como nós nos estruturamos desde a infância e como lidamos com as questões da vida. Muitas outras abordagens, igualmente importantes no campo da saúde mental (Psicologia) abordam os sintomas presentes, observando o consciente e suas manifestações emocionais e comportamentais. No entanto, a Psicanálise é o único método que investiga o inconsciente (uma parte de nosso psiquismo que age sobre nós, sem que percebamos) e vai na raiz do que nos estruturou, oferecendo uma oportunidade de entendermos, aceitarmos e reelaborarmos o que somos, podendo, então, tornarmos conscientes para termos mais liberdade de sermos quem realmente desejamos ser.


 

Lugar da Psicanálise

9 julho, 2025

O seu lugar na Psicanálise está aqui.

O lugar é um recorte do espaço geográfico que se torna significativo para o ser humano. É a porção do espaço que adquire sentido e identidade para um indivíduo ou um grupo, através das vivências, memórias, afetos e relações cotidianas.

Um lugar não é apenas um ponto no mapa; ele é carregado de subjetividade. Por exemplo, sua casa, sua rua, seu bairro, a escola onde você estudou, um parque onde você passa seu tempo livre – todos esses podem ser considerados lugares. O que os torna lugares é a conexão pessoal e emocional que você estabelece com eles. É o "meu lugar", "aqui eu me sinto bem", "esse é o lugar onde nasci".

Hoje em dia, em tempos e lugares fluídos, podemos estabelecer conexões reais com pessoas reais por meio da internet. É possível viver, aprender e transformar nossas vidas, mesmo à distância. 

Em breve, nosso site irá nos conectar ainda mais. 

Aguarde e guarde esse site:

lugardapsicanalise.com.br